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Como o poder de punir, de gerar sofrimento ou destruir outras pessoas produz o “genocídio gota a gota” que coloca em risco a humanidade? Por que os “saberes oficiais” levaram à naturalização dos processos de sub-humanização? Os detentores do poder econômico identificam-se com a macrocriminalidade organizada? É possível resistir à agenda suicida inerente à financeirização? Há espaço para um novo paradigma adequado à maioria excluída?

 

Em Colonização punitiva e totalitarismo financeiro: a criminologia do ser-aqui, o jurista Eugenio Raúl Zaffaroni apresenta uma análise profunda e crítica das formas contemporâneas de controle social e econômico e convida a refletir sobre como as estruturas de poder e a economia global influenciam a criminalização de indivíduos e grupos sociais.

 

Para Zaffaroni, o sistema penal é utilizado como ferramenta de dominação, perpetuando desigualdades. O autor argumenta que as políticas punitivas não são apenas reflexos de demandas por segurança, mas instrumentos de manutenção de uma ordem social excludente. Assim, discute como o sistema financeiro global exerce controle totalizante sobre as sociedades, impondo a lógica de mercado, e demonstra como as políticas econômicas neoliberais, a especulação e a dívida contribuem para a precarização da vida e para a criminalização da pobreza.

 

Neste livro, fenômenos como o colonialismo tardio, as ilegalidades das agências estatais, a demonização de lideranças populares e a arrogância intelectual do norte são analisados para produzir um saber nosso (a criminologia do ser-aqui), a partir dos nossos problemas; um saber capaz de projetar-se em sentido emancipatório.

Colonização punitiva e totalitarismo financeiro

R$69,90Preço
  • Autor: Eugenio Raúl Zaffaroni

    ISBN: 9786584972056

    Edição: 2ª

    Ano de publicação: 2024

    Páginas:  184

    Dimensões: 14cm x 21cm

    Peso: 0,240

    Encadernação: brochura

    Capa: Maikon Nery

    Projeto gráfico e diagramação: Victor Prado

  • Eugenio Raúl Zaffaroni é Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Nacional do Litoral (UNL). É professor emérito e diretor do Departamento de Direito Penal e Criminologia da Universidade de Buenos Aires (UBA). Foi Ministro da Suprema Corte de Justiça da Argentina (2003-2014) e, desde 2015, é Juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos. Autor de mais de vinte e cinco livros, desempenhou a magistratura durante décadas, sendo Deputado Constituinte Nacional em 1994 e da cidade de Buenos Aires em 1996. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa em quarenta e cinco universidades da América Latina e da Europa. Entre os diversos prêmios e condecorações recebidos, destacam-se o Prêmio Estocolmo de Criminologia (2009), a Ordem do Mérito do Governo Alemão, a Ordem da Estrela da Solidariedade Italiana e o Prêmio Silvia Sandano, recebido no Campidoglio de Roma (2010). É vice-presidente da Associação Internacional de Direito Penal e da Sociedade Internacional de Defesa Social e membro do Painel de Eminentes Juristas da Comissão Internacional de Juristas de Genebra.

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